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Protagonismo no Parto

Do Orkut, GPM

O que a gente tem visto por aí é muitas vezes não dão à mulher seu valor no processo, da mesma maneira que ela mesma.

É o marido que decide que a mulher vai ter cesárea porque ELE tem medo; é o obstetra que escolhe o que qual a via de nascimento que aquela mulher está 'preparada' (como assim, bial???). Já vi 'revista' falando que é o médico ginecologista que deve decidir a melhor hora de uma mulher ter filhos (hã???).

É a ecografia que mostra para a mulher que ela está grávida. É a vó que vai ensinar como é que se cuida da criança. É a psicóloga/pediatra que vai decidir quando e onde a mulher deve amamentar.

O que é um absurdo. A mulher pode ouvir conselhos de saúde baseado em evidências de seu ginecologista, mas deve saber que até prova do contrário ela É PERFEITA E FÉRTIL. O corpo nasceu para isso, sexo, gestar, parir, amamentar. Raros são os pontos fora da escala, a natureza mais acerta do que erra.

Temos então uma mulher que não escolhe quando engravidar, vive com o fantasma de um bebê imperfeito com tantos exames, um útero imaturo. O obstetra escolhe quando e como aquele bebê deve nascer, o pediatra escolhe como a mãe cuida dele.

O parto é de todos; e a parturiente um mero 'container' de bebê que deve ser esvaziado rapidamente (com créditos, Ric).

A mulher tem sim o poder de engravidar e manter esse sadio bebê; tem o poder de parí-lo sem interferências (não confunda interferências com assistência) e então amamentá-lo e materná-lo. Como a humanidade tem feito a séculos.

O normal é regra, o anormal exceção. E todos os demais, inclusive marido, podem assistir de camarote o espetáculo da vida, pelo poder gerador FEMININO. =)

E todas nós somos Deusas.

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