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Ocitocina paterna

http://www1.folha.uol.com.br/equilibrioesaude/788507-estudo-inedito-revela-que-alguns-pais-tambem-produzem-hormonio-ligado-a-maternidade.shtml

Achei digno.
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Ruivices

Pintei meu cabelo com vermelho. Com a base castanho escuro, ficou uns reflexos avermelhados, legal que só.

Chego em casa, meu primogênito abre um sorriso do tamanho do mundo:

'MÃE! Teu cabelo tá vermelho!!!
Eu também quero meu cabelo vermelho!'

Claro, pra quem nunca havia pensado que se pudesse mudar a cor do cabelo, tudo pareceu uma novidade sem tamanho. Já disse que vai querer cabelo cinza, vermelho, verde.... rs
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Doencinhas

Já escrevi sobre isso muito bem aqui:
http://mamaecintia.blogspot.com/2009/12/quem-tem-medo-de-febre.html

Sabe que eu tenho uma sorte absurda de grande com meus filhos. Sob nenhuma hipótese posso dizer que tem algum 'problema de saúde', alguma doença crônica ou relacionado. Quer dizer, eles parecem ótimos pra mim, até mesmo pro pediatra.

Não saberia viver de outro jeito, mas a vida pra mim é simples demais. Eu tenho muito pouco tempo nessa vida para ficar me preocupando com coisa pouca. Não que eu pulo de alegria quando meus filhos adoecem, mas é um fato pra mim tão normal quanto fazer dormir, limpar fralda suja ou lavar a roupa. Tem dias que eles dormem mal, tem dias que estão mal-humorados, tem dias que estão gripados. Uai, vou fazer o que, chorar? Ir no pronto-socorro 'ver o que é'? Como se EU fosse no pronto-socorro a cada gripe, a cada cocô amolecido. Por que o pânico de criança doente??? Acham o que, que vai 'piorar' só porque.. sei lá, a otoridade-o-médico não encostou na criança? Ou acham que médico tem bola de cristal e adivinha o futuro?

Não entendo esse mecanismo. Alguém vai no médico porque está com dor de cabeça naquele dia? Torcicolo? Não, porque sabemos que nosso corpo tem uma capacidade boa de recuperação. E porque não damos a chance para nossos filhos se curarem? É claro que qualquer doença pode piorar, mas... entrar com duzentos remédios contra sintomas não vai impedir nada.

Tenho que a impressão que 95% dos problemas da vida se resolvem magicamente espontaneamente em menos de 3 dias. E infelizmente, médicos não contam com tarot ou runas para decidir porque seu filho chora de madrugada ou espirra. Médicos carecem de sintomas decentes.
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Vou ali buscar o sorvete, cuida deles um pouquinho?

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Aviso às navegantes

O blogguer me avisou que agora tenho um mecanismo de anti-spam. Aliás, acusou corretamente um comentário robô, só o recebi por e-mail.

O grande problema é que NÃO SEI recuperar nada que caia lá por engano.

Se por acaso o seu comentário demorar a aparecer, me avisem (pode ser por outro comentário, eu sempre recebo por e-mail antes). Eu não costumo bloquear comentário nenhum, nem quando é contrário a minha posição, então desconfiem.
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Irmãos e irmãs

Estou envolvida numa linda discussão sobre as delícias e agruras de se ter dois filhos. Um tema que certamente trarei pra cá hora mais ou hora menos.

Mas venho contar um lindo caso que vi no último cinematerna. Foi tão inusitado que me chamou a atenção.
Vi a família entrando no cinema: um adolescente de uns 15, uma menina de uns 12 com um bebê no colo, e uma senhora mais velha - carregando bolsa e carrinho. Todos muito loiros e de olhos claros, muito parecidos entre si.

Eu os acompanhei vagamente com os olhos, e no fim da sessão pude ver os dois adolescentes em questão discutindo quem ia trocar a fralda dessa vez. Ri muito da cena, ela trocou a fralda e a mãe só observando e inspecionando. No fim, o irmãozão ainda fala 'ei, vc trocou a fralda então sou eu que vou carregar no colo!'.

Ri demais da situação. A mãe ainda comentou de minha risada 'essa é a vantagem de ter filho com diferença grande de idade, a gente só precisa delegar'.

Achei bem diferente, mas extremamente caloroso.
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Rapidinhas

Leonardo, 21 meses já reivindica seus direitos a escolher seu vestuário. Não é meio cedo, não?
Passou dois dias sem interesse em mamar, e hoje voltou com o mesmo afinco de antes. Acho que é hora de eu aprender um pouquinho mais sobre o desmame.

Estou cada dia mais preocupada com o fim do ano e consequente mudança de escola. Será que vai dar certo?
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Blog 'frases de crianças'

Achei fofo demais. Recebi pelo twitter

http://frasesdecrianca.blogspot.com/
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'Mamãe, quero ser negro'

Eu vi no não salvo, e ri muito muito.




Prestem atenção em como o pai muda o discurso e deixa o coitado do menino levar toda a culpa rs.
Fiquei feliz com a 'calma' da mãe (mesmo na situação 'OMO'), e a mente aberta dos pais para essa questão.

O mais inacreditável é que algumas pessoas conseguiram ver racismo na mãe ou no pai. Juro, só vi uma criança no faz-de-conta, acho que as pessoas piraram.

O que perguntaram é: e se fosse um negro brincando de ser branco, reagiríamos igual?
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Bule Voador

http://bulevoador.haaan.com/2010/07/20/nao-existe-palmada-bem-dada/

A discussão foi boa. Vale a pena ler todos os comentários.

O último então, é a cereja do bolo.

Quem apanhou quando criança e defende a ‘porrada pedagógica’ sofre de Síndrome de Estocolmo. Síndrome de Estocolmo é o fenômeno psicológico em que reféns de coerção física ou psicológica expressam adulação ou tem sentimentos positivos para com seus algozes, que são irracionais ou arracionais à luz da coerção física ou psicológica que sofreram [1].
Evidência científica de que coerção física ou psicológica, dor ou medo, servem como estresse negativo para o desenvolvimento cognitivo da criança e o aprendizado em geral?
De acordo com o conhecimento extraído da Neurociência atual, níveis altos de hormônios do estresse, particularmente os corticosteroides, expõem circuitos de medo e emoções negativas, que previnem (i) os efeitos de normalização de atividade desses hormônios e (ii) seus efeitos facilitadores em extinguir padrões fixos, mal-adaptatados, de aprendizado. Isso dá enfâse à importância dos hormônios do estresse para manutenção de um sistema de aprendizado e memória eficiente [2].
Altos níveis de cortisol não só são contra-producentes no processo de aprendizado e memorização, mas também estão correlacionados positivamente com baixos níveis de saúde mental, de saúde física e de baixos níveis socioeconômicos. Indivíduos com níveis altos de problemas mentais, físicos e de níveis socioeconômicos menores reportam exposição à níveis maiores de eventos estressantes [3].
[1] ‘Stockholm syndrome’: psychiatric diagnosis or urban myth? Namnyak M, Tufton N, Szekely R, Toal M, Worboys S, Sampson EL.Department of Psychiatry and Behavioural Sciences, Hampstead Campus, Royal Free and University College Medical School, London, UK. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/18028254
[2]: Learning under stress: how does it work?
Joëls M, Pu Z, Wiegert O, Oitzl MS, Krugers HJ. SILS-CNS, University of Amsterdam, The Netherlands. http://njc.rockefeller.edu/PDF_BN08/Topic%204JoelsTiCSfinal.pdf
[3]: Can poverty get under your skin? basal cortisol levels and cognitive function in children from low and high socioeconomic status. Lupie SJ, King S, Meaney MJ, McEwen BS. Laboratory of Human Psychoneuroendocrine Research, Douglas Hospital/McGill University, Lasalle, Montréal, Canada. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/11523853
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