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Ajuda pra que?

Surgiu o tema 'Ajuda depois do parto' no grupo.
Há a crença de que uma puérpera precisa de toda a ajuda da humanidade (possivelmente apenas feminina), que precisará que alguém (avó, provavelmente) lhe 'ensine' como cuidar do novo bebê.

Só que ninguém admite que não há o 'jeito certo'. Cada bebê é único e (segredo) vc só descobrirá na prática. Fato é que uma recém-parida não *precisa* de ajuda, e apenas em alguns poucos casos é realmente útil.

É muito comum a avó se sentir dona da situação, e minar a confiança da mãe fresca. Além de impor suas crendices, deixa a mãe no papel de 'filhinha que tem que descansar'. É comum atrapalhar o relacionamento com o pai, já que o 'estepe de peito' é a avó ao invés do pai. Os palpites e crendices nos atingem forte.

Não estou dizendo que é errado ter alguém; mas é bom ter uma pessoa que saiba dar o espaço certo. Alguém que irá de vez em quando lavar a louça, cuidar da roupa. Alguém que segure o bebê para que você tome um banho. Alguém para conversar, passar o tempo. Alguém que saiba seu lugar, que não oportune com palpites, que não queira se colocar como mais importante que o pai ou a mãe.


Mas é claro, eu despachei avós e todas as demais visitas. Pai sabe ser pai e sempre cuidou da casa. Não me preocupo realmente com a limpeza da casa, então ficou fácil. Não sou o tipo de pessoa muito *amável* e *sociável*, sabe...

2 comentários:

Érika disse...

Ártemis... estou encantada com o seu blog! E concordo muito com a sua maneira de pensar a gravidez e suas peculiaridades. Mas, a respeito deste post, PRECISO fazer uma pergunta: COMO vc despachou avós e todas as demais visitas? Porque eles simplesmente ignoram que o filho é seu!!! E eles acham que têm o mesmo direito que você sobre a criança, porque, assim como você é a mãe, uma é a avó, a outra é a tia, a outra é a prima, etc... Me diz, Ártemis, que milagre você fez para despachar essas visitas inconvenientes e palpiteiras???? (que acham que sabem mais do seu filho do que você mesma). E, como fazer isso sem causar um "mal-estar" familiar??? Sem a sua sogra e suas CUnhadas virarem a cara para você???
Bjos.

Cintia disse...

Érika,

rs Não sou conhecida pela minha educação, sabe? rs

Como moro em apartamento, podia ignorar o interfone sem problema caso chegasse uma visita.

Segundo que, para todas as pessoas que convidei, pedi EXPLICITAMENTE para me avisar antes.

Terceiro que eu aparecia de pijama, e ia dormir com o bebê na sequencia caso ele aparentasse estar irritado. Ou então falava 'desculpa, vc não avisou que vinha já tenho compromisso'.

É fato que eu não me esforço (e nunca me esforcei) para agradar gente que não me respeita, então o 'mal-estar familiar' a que vc se refere é meu jeito de viver. ;)

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