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Documentário 'A morte inventada'

Ainda não assisti, mas vc pode conferir o trailer:




No site, tem a explicação do que é a alienação parental, e no armário vários depoimentos chocantes.
http://www.amorteinventada.com.br/

No canal deles do Youtube, existem várias entrevistas super interessantes:
http://www.youtube.com/user/AMorteInventada
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Independência desde o berço?

Escrevi numa comunidade que participo, e acho pertinente colocar aqui.


O que define 'independência' de uma criança? O que é esperado? E porque esse é uma coisa importante para nós adultos?


Já tentei escrever essa mensagem várias vezes, mas nunca consegui expressar o que quero.Não acho que a palavra 'dependência' seja razoável. Eu NÃO acredito que seja um valor, que seja sequer DESEJÁVEL na infância.
Vou colocar aqui por partes cada uma das facetas da dita independência.


"Independência Física" - Contato físico ou visual
O humaninho fica lá, semanas a fio sendo apenas um ser com sua mãe. Alguém já conheceu um adolescente que prefere dormir com a mãe, que reclame do fim de semana sem os pais em casa??? É natural do desenvolvimento que a tal 'independência' física (e relativa). Um bebê quer colo de seus pais; um adolescente quer o namorado, amigos e etc. O toque e o tato é sempre uma parte importante da vida de qualquer humano. Querer negar isso é bobeira, mas apressar também não faz sentido.

Algumas crianças sentem menos a falta de seus cuidadores do que outras. É fato que é mais fácil para os adultos quando eles podem se ausentar mais facilmente, mas... é apenas e tão-somente uma característica da criança.

Pode também ser apenas uma falta de segurança, ela não ter se sentido plenamente atendida e por isso desconfia. Mas pode não ser. Não é porque amamenta, slinga, dá colo que a criança se sentirá mais segura que outras, mas acredito que será mais segura do que se não fosse. É até uma questão lógica: eu não fico ligando o dia todo para meu marido porque confio que ele voltará a noite, são e salvo, e não me deu motivos para pensar ao contrário.


Resumindo, é natural que larguemos nossos pais. Talvez dando segurança nossos filhos possam desenvolver isso um pouco antes.



"Independência Emocional"
Não tem relação nenhuma com a anterior. Uma criança pode precisar de contato visual constante com sua mãe e ter grande autonomia nas decisões.

Todos nós temos o nosso patrimônio afetivo - que nos afeta diretamente. O que nossa mãe, pai, marido, amigos pensam sobre nós, e até o grupo como um todo, FAZ sim diferença sobre como nos enxergamos.
E aqui, é natural também que o foco passe do núcleo familiar para os amigos/namorados/professores. Cabe a nós, os pais, darmos exemplos de maturidade emocional (saber demonstrar sentimentos com palavras ao invés de violência) e não usar de chantagem emocional para darmos este espaço que a criança necessita para crescer.

E tem a autoestima, a autonomia - que pra mim andam lado a lado. A capacidade de tomar decisões, de se sentir importante dentro da família, de se sentir com opiniões valorizadas. Para mim, esse é o nosso foco sendo pais, a parte mais difícil.

Mas não chamos de 'independência'. Quero filhos que pensem por si próprios, saibam de suas emoções, mas nunca ajam sem levar em consideração os outros.

Todos precisamos de algum nível de aprovação.


"Independência Financeira"
Acho que não precisa de explicação, né?

Conclusão
De qualquer maneira, as independências são distintas, cada uma tem sua fase do desenvolvimento e não tem assim uma relação direta. A minha pergunta é: por que a independência física dos pais é tão cobrada das crianças? A emocional não é muito mais importante?



Eu prefiro desenvolver as decisões e senso crítico do que ficar com medo da dependência física. Porque é óbvio que uma hora ela sumirá. 
Muitas vezes me perguntam onde é que meus filhos dormem. Minha resposta é: eles que decidem. Eles dormem onde querem, ou no máximo pra onde eu os levo depois que adormecem (se eu conseguir levantar...). Simplesmente não vejo razão para limitar o acesso dele à minha cama. 
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BeijosMeLigaFui!

Pessoas amadas do meu coração, estou tendo uma super semana. Em mil projetos, muito trabalho atrasado, uma casa bagunçada, uma viagem programada, uma mastite chata...

Semana que vem eu volto!
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Cadeirinha no carro

Carro é um troço anti-natural. Não fomos feitos nem para andar naquela velocidade nem para ficarmos sentados tanto tempo. Acho óbvio porque o bebê reclama de ficar no bebê-conforto: é longe do colo, parado. Um troço industrial para lidar com outro troço industrial.

'Ah, mas eu dirijo bem, é seguro andar solto'. Claro, por dirigir bem você está A SALVO de um bêbado desgovernado. E é claro, acidentes feios nunca acontecem. Você nunca viu.

Vou começar a falar 'ah, é seguro não dar vacina contra polio'. Estatísticamente, é muito, muito menos provável você pegar qualquer doença 'vacinável' do que se envolver num acidente de carro.

Cadeirinha SEMPRE! Desde a porta da maternidade. Quase tenho um troço quando vejo crianças soltas, pior ainda no banco da frente.








Quem tem medo de febre?

Tenho dois filhos, um com 4 anos e um com 1 ano. Sabe quantas vezes eu já fui no pronto socorro de madrugada? Nenhuma. Sabe quantas vezes eu já liguei pra celular de pediatra desde que nasceram? Nenhuma. Tá, verdade seja dita nunca achei uma faca enfiada no braço deles ou um osso rachado. Mas eles já ficaram doentinhos várias vezes. E no que acredito para não sair correndo de madrugada?

Regra número 1: tudo parece pior de madrugada. Se seu filho não parece que vai morrer de noite (tipo, está com uma fratura exposta), leve de manhã. Se for febre, não vai piorar tanto até de manhã! Provavelmente melhorará. Entre pronto atendimento e pediatra de rotina, eu prefiro pronto atendimento, nem que seja só para pegar o diagnóstico.

Regra número 2: crianças ficam doentes. É uma realidade saudável, e você tem que aprender a conviver com isso. Doençinha, doenção, resfriado, virose. É só uma questão de acreditar que seu filho tem sim capacidade de lidar maravilhosamente com isso. Ah, nariz escorrendo e tosse não é doença. É nariz escorrendo e tosse. E um ou outro cocô mole deve ser o chocolate ou o mamão - e mesmo se não for, não faz a menor diferença.

Regra número 3: Febre não é terrível, é sinal que o corpo da criança é valente e está combatendo. A criança FAZ febre, e se for pra ter convulsão vai ter até com 37,5º.
Crianças fazem febres rapidamente. E fortes. Meu caçulinha chega a 39º facin facin.
Com o tempo, você pega o ritmo mas, como regra geral, eu uso como ponto de corte três dias com febre moderada (até 38º) ou um dia com febre alta (39º ou mais) - ou uma febre muito diferente do que o seu filho costuma apresentar. Claro, isso para uma febre sem grandes sintomas juntos (além da falta de apetite, cansaço, rotina de dormir, nariz congestionado, etc). Existem também as febres que aparecem e desaparecem misteriosamente, um sarro.
Pediatra conhecida fala que 85% das febres infantis são viroses que não requerem nenhum tratamento adicional. Deve bater com o que vejo em casa.
Algumas pessoas preferem não usar antitérmico, deixar a febre fazer o seu papel sem interferência - o que eu acho correto. Eu, particularmente, dou analgésico/antitérmico quando a criança parece muito amuada ou cansada, no mesmo esquema que faço para mim.

Regra número 4: Hospital e pronto socorro tem todo o tipo de vírus e bactérias. Só vale a pena levar se REALMENTE parecer uma doença não ordinária, que requer tratamento. É esperado culturalmente sair com uma receita de remédios mesmo quando não há necessidade, e todo exame (inclusive clínico) tem seu custo emocional.


Com o tempo, você vai pegando o ritmo da criança. Sabe o que é 'normal', o que é fora do comum. Sabe que tipo de sintomas são indicativos, e isso não existe pediatra na face da Terra que conseguiria adivinhar.

Lembrem-se, pediatra também é gente: precisamos dar uma quantidade boa de sintomas para que ele possa fechar o diagnóstico corretamente. E sim, a avaliação não depende só da competência do pediatra, depende muito mais da qualidade de informação que pudermos passar.

Pelo fim da publicidade e da comunicação mercadológica dirigida ao público infantil

http://espacovidafeliz.blogspot.com/2009/12/manifesto-pelo-fim-da-publicidade-e-da.html

Leiam, pesquisem, ASSINEM!
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Ateísmo

Estou acompanhando um blog interessante sobre o tema, que é o bule voador. E trouxe esse texto porque religião (ou ausência de) é sim um pedaço da maternagem e passagem de valores.

Há um preconceito absurdo contra ateus. Já senti, já vi, já ouvi. Afirmar que é ateu é ser taxado de imoral, perverso, maldoso, egoísta, sem coração. Que um mundo com ateus seria caótico e sem amor. Eu, que conheço alguns vários ateus, posso afirmar que isso é uma mentira e preconceito sem tamanho. Vou falar como meus conhecidos são.

Ateus acreditam na vida. Dão a ela seu valor completo. Amam seus pais, seus parentes. Agem conforme as leis não porque uma divindade mandou, mas porque sabem que a sociedade precisa das leis. Acreditam nos humanos, onde cada um pode melhorar a vida - um dia de cada vez. Não fazem apologia à violência, à intolerância porque acreditam que a vida é única - e finita. Respeitam a natureza e as pessoas porque sabe que é parte desse todo. Eles não precisam de deus nenhum para seguirem as leis, serem bondosos e generosos.

Por que falo isso? Sou muito solidária aos ateus. Da mesma maneira que todos tem o direito de escolher a sua religião, eles tem o direito de não tê-la. Nossos filhos precisam de um mundo melhor, um mundo em que as pessoas não precisem do controle de uma divindade para fazerem seu melhor.

Ainda não tenho opinião formada sobre o quanto de religião devemos ou não passar a nossos filhos; mas sei que é impossível não passar absolutamente nada. De qualquer maneira, nossos filhos podem sim ser ateus, e isso deve ser respeitado.
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Reportagem sobre ocitocina

(desconsiderem os comentários bizarros da jornalista)

http://www1.folha.uol.com.br/folha/equilibrio/noticias/ult263u658326.shtml
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Eu torço pra nascer antes!

Admito: pr'aquelas gestantes de 37 semanas, cesárea com manicure agendadinha, tudo o que eu desejo é que esse bebê resolva nascer antes.


Num sábado.


De madrugada.


Se o bebê não decide como vai nascer, que pelo menos o bebê tenha voz ativa em decidir quando. E que atrapalhe BASTANTE a comodidade de todos, porque criança tem que mostrar seus direitos.


Uma linda lua de leite a todas, e um lindo parto a quem deseja.

Orelhas de Abano

Foi-me questionado se orelha de abano se corrige com esparadrapo e fita. Eu fui CATEGÓRICA ao pensar que não, mas a resposta é 'mais ou menos'.

Orelha de abano é uma característica genética. Não é aprendida, não é de dormir de mal jeito que faz diferença. Eu sempre achei uma violência deixar a orelha do bebê grudada com fita, ainda mais que não funciona!


http://www.clinicaarquero.com/pt/07_oto_inter.htm
http://www.bgcirurgiaplastica.com.br/casos-clinicos_orelhadeabano.htm
http://revistacrescer.globo.com/Crescer/0,19125,EFC873674-2219,00.html
http://www.saudeesportiva.com.br/orelha-abano.php
http://www.saude.df.gov.br/003/00301009.asp?ttCD_CHAVE=27659

Resumo: em hipótese alguma colem fita, esparadrapo, cola ou adesivo! Não funciona. E se vc acha que funciona, manda um link, artigo ou qualquer coisa.

Mas MAS MAS descobri que existe um técnica da cirurgia plástica que se chama 'moldagem'. Consiste em levar um bebêzinho que aparentemente irá desenvolver alguma anomalia na orelha ao consultório do cirurgião, que com ajuda de algodão e esparadrapo irá modelar.


http://aprendiz.uol.com.br/content/crechephiw.mmp
http://www.rbcp.org.br/detalhe_artigo.asp?id=223
http://www.pietacm.com.br/cirurgia/10.asp
http://www.saudelazer.com/index.php?option=com_content&task=view&id=4361


Aparentemente funciona. Tenho certeza que é super incômodo para o bebê, mas estaremos talvez poupando uma cirurgia na criança, ou constrangimento. Difícil decisão, não?

Mas se ninguém na sua família tem, não interessa com o que se pareça a orelha do seu filho: ela não vai ficar em abano.
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Enquete ato médico

Coloco aqui o link do blog da Dydy a respeito do Ato médico.

Acho que vale a lida na internet sobre 'ato médico sim' e 'ato médico não'.
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Andador deveria ser CRIME!

Sou da opinião que deveria ser proibido vender andadores infantis.

Bebês não DEVEM ficar sustentados pelos quadris e nas pontas nos pés (o que não é o caso do sling, que sustenta usando toda a parte da bunda e coxas). Isso pode gerar um sem número de problemas de saúde, além de atrasar o desenvolvimento próprio. Bebês irão rolar, engatinhar, se arrastar, e tudo é um passo de desenvolvimento. Não devemos intervir mais do que o necessário.

Andadores tomam velocidade rapidamente, e um pequeno desnível (um papelão, o chão da cozinha) facilmente faz com que o bebê tombe e caia de boca no chão. E a quantidade de bebês que se machucaram assim é ENORME. Querem outras pessoas que pensam assim? Aqui no Guia UOL, aqui no Cuidar de Bebê, e é claro, os 592 tópicos da PR.

Esse troço é um perigo para tombos, um perigo para os quadris, atrasa o desenvolvimento motor, a força. Qual a razão pela qual ainda vendem essa porcaria?? E pior, por que compram????

Precisa de 5 minutinhos? Coloque até no cercadinho. Dê um brinquedo barulhento. Um monte de potes da cozinha, dê panelas e uma colher de pau. Tapetinho de atividades, cadeirinha que treme. Tá difícil ajudar a criança a andar o tempo todo? Use uma toalha, um sling, qualquer pano debaixo dos bracinhos dela. Mas, por favor, andador NÃO.


P.S. - Aqueles de empurrar (os que chamo de 'empurradores') são bem carinhos. Poucos tem 'trava' de velocidade, o que pode ser perigoso. E são desnecessários, os bebês sempre arranjam algum apoio, e passa muito rápido. Mas não acredito que tenham maiores contra-indicações.
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Mudança de Layout

Pessoas, mudei meu layout de pixels para porcentagens. Tá todo mundo bem aí?

Se aconteceu algo muito esquisito, as coisas muito fora de lugar, me avisem mandando o navegador que você usam, o sistema operacional, a resolução da tela e o tamanho do monitor.

;)
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Respostas estúpidas para perguntas cretinas - Slings!

E como prometido, lá vai.


Ele não está apertado e/ou torto?
Acho que estava mais dentro do útero.


Ele não está desconfortável? Isso não machuca?
Acho que bebês choram quando estão desconfortáveis, e não DORMEM.

Ele não cai daí?
Cai, mas sou rápida e sempre pego antes! O problema é quando é no meio da rua! (by Carla)

Ele não está com calor?
Tanto quanto eu e você.

Mas ele vai ficar corcunda?
Ah, sua mãe fez isso com você?



Mas se você só der colo, ele vai ser dependente!
Já sei: igual você, né?

É novidade essa 'sacola', né?
Bom, os chineses, índios, africanos e todas as tribos antigas carregavam os bebês em panos. Não creio ser assim exatamente uma NOVIDADE.


Não cansa carregar o bebê assim?
Menos que carregar na mão.

Ele não vai acostumar mal?
Por acostumar mal você se refere a ter carinho e leite sempre que ele precisa? Acho que isso não é um problema.

Vai até quantos quilos?
Tantos quanto eu aguentar.

Ah, pra que tão caro um pedaço de pano e uma argola! Por que não compra uma argola de bolsa e faz com cortina?
Porque eu sei que se uma dessas argolas ou pano arrebentasse, meu filho teria várias sequelas. Ao contrário de umas e outras, eu prezo pela segurança do meu bebê mais do que esse dinheiro. Fora que com o dinheiro de um carrinho, compro 4 slings. Com folga.

Não é melhor usar carrinho?
Nas lojas apertadas do shopping, nas calçadas esburacadas dessa cidade, porta-malas pequeno do carro, ônibus cheio, com todo mundo com a mão NOJENTA pegando nas mãos do meu bebê??? Nem pensar.



Ah, em tempo. Quem quiser um carrinho, tenho um INTEIRINHO aqui, pegando pó ;)
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Não bata, EDUQUE!

Folders LINDOS aqui.

Atentem-se para esse aqui, em PDF.
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EDUCAÇÃO INFANTIL PARA QUE(M)?

Aqui
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Respostas estúpidas para perguntas cretinas

Já sabe o que é?
* Ao que tudo indica, um bebê. Humano.

(se você não quer saber o sexo) Mas como você vai fazer a decoração do quarto?
* Vou fazer tudo rosa. Quem sabe assim, se for um menino, eu consiga criar um gay.


Vai ser normal ou cesárea?
* Ah, não sei, não pensei ainda. Na hora eu decido, né?
* Meu médico que decide!
* Eu, hein, essa coisa de anestesia, bisturi, tô fora. Eu M.O.R.R.O. de medo de cirurgia, vc não?

Vai querer anestesia, né?
* Ah, na hora eu vejo
* Meu médico que decide!
* Eu, hein, essa coisa de anestesia, bisturi, tô fora. Eu M.O.R.R.O. de medo de anestesia nas costas, vc não? Prefiro ficar com dor do que tomar remédio.

O bebê já está 'encaixadinho'? (seja lá o que isso signifique)
* Ah, nem sei. Não lembro, acho que sim.
* Meu médico que vai dizer.

Quantos quilos o bebê está?
* Olha, de manhã uns gramas; no fim do dia, uns 200 quilos.

(você com 32 semanas)Que barriga grande! Já tá pra nascer?
* Você acha grande? Todo mundo fala o contrário!


Quando que nasce?
* No dia do aniversário dele.
* Hum. Perto de (data com 44 semanas)
* Ele que decide!
* O médico não me contou.

Ainda não nasceu?
* Já. Eu que gosto de carregar peso e coloquei uma melancia no pescoço.


(recém-parida do primeiro filho) Quando vem o segundo?
* Já estou grávida dele!

(segundo filho, ambos do mesmo sexo) Vai tentar um ____ agora, né?
* Depende, você paga as contas?
* Não, meu objetivo é montar um time de futebol, faltam só mais 9.

(segundo filho) Agora você vai ligar, né?
* Ligar pra quem??? Deus?

Mais alguma??  ;)

E é claro, tem todas as respostas para a amamentação aqui. Vou fazer uma só de slings!
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A natureza da dependência

Na PR.
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Cólicas não existem

É, o título é pra chamar vocês até aqui. Vai a frase completa agora: depois de dois bebês, muito chorões eu ainda não acredito que cólicas sejam desconfortos abdominais. A partir de agora, você pode (a) não acreditar, não ter como rebater e sair em disparada, (b) ler meu argumento e pensar se faz sentido. E não, não pretendo convencer ninguém, já estou plenamente convencida e não preciso converter ninguém.

A tal cólica do lactente em tese acontece a partir de 2 ou 3 semanas, vai até 3 meses. Acontece durante a tardinha ou a noite. O bebê chora até perder o fôlego, fica roxo, bater as pernas, gritos cortantes. Algumas vezes, horas a fio.

Ok. Vamos analisar então um desconforto intestinal que ocorre tanto quando se toma o leite humano quanto o leite artificial, na mesma proporção - ué, mas o leite de vaca não é mais pesado? E porque é que o leite só teria esse efeito depois da 2 semana, o bebê não era antes mais imaturo e tomava o mesmo leite? E porque em sociedades que praticam cama compartilhada, que o bebê fica o tempo todo no colo desconhecem tal síndrome?

Bebezinhos mamam a cada 2, 3 horas, inclusive de madrugada. Mama-dorme-mama-dorme . Porque é que causaria só dor nesse horário específico? E como é que o bebê poderia ter tanta dificuldade em expelir um cocô tão molenga? Eles não são exatamente 'tímidos', e não tem a menor cerimônia.

A tal dor melhora com massagens, shantala, banho de balde, sling, coisas doces - mas não com analgésicos ou com outros remédios. Não acham, tipo assim, BIZARRO?

Minha teoria? Não é minha. Li na ocasião da gravidez do mais velho no 'Criando Bebês', e continuo convicta. Pra mim, é desconforto sim, mas neurológico. Nas primeiras 2 ou 3 semanas, o bebê não percebe muito o mundo a seu redor - seu mundo é o colo, o peito, a mãe, o pai. Depois desse pequeno intervalo, repara-se no mundo, fica um tantinho mais acordado - e é bombardeado de estímulos, com um cérebro que não sabe exatamente o que fazer com tantas coisas.

Os bebês simplesmente não aprenderam a ligar aquela chave de 'slow', diminuir para repousar - é tudo frenético. Estressante. E vai aí, uns 3 ou 4 meses, para que possam aprender a se desligar quando o nível de interação transborda.

Mas ele grita, não quer mamar, não consegue dormir... e isso só piora a situação. Se você deixar um bebê 'passar do ponto' da soneca, bom, você pode ter reais problemas pelas próximas horas. E por que se debatem, chutam? Você conhece algum outro mecanismo que um bebê possa expressar seu completo desconforto?

Shantala, colinho, extero-gestação, peito, almofadinha quente simplesmente fornecerão ao bebê aquela antiga segurança uterina já perdida. Isso não faz intestino nenhum funcionar direito, mas um cérebro sim. Escolha sua teoria favorita (não, bebês não falam), e use-a. Se para você funcionou, poxa, fico feliz.

Mas por favor, mamadeiras, chupeta, funchicória e remédios fazem SIM mal. Escolha outros itens.
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O mundo segundo os bebês

Reportagem na Época


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O que fazer se não bater?

Para E.

Bebês - até um ano. Acho o cúmulo da violência deixar chorando, e não é inócuo e pode ter malefícios para a vida inteira. Agora, dar uma 'palmada', tapinha na mão ou dizer 'não' é simplesmente inútil para o nível de linguagem que um bebê tem. Um bebê precisa de uma casa segura, precisa ser contido, e não de regras ou liçõezinhas. Esqueça, cérebro pequeno, linguagem limitada! Em qualquer caso, a teoria da extero-gestação pode te dar uma ajuda nos primeiros meses!

Toddlers. Pense, você nunca passou por uma prova tão grande. Se você nunca perdeu sua paciência até hoje, reveja seus conceitos - aqui é a tua verdade, e nada mais. Comece pelo resumo do 'The Happiest Toddler on the block'. Esse álbum da Anne (que está trazendo um livro láaaaaa do Canadá pra mim, uhuuuuuu!!) tem algumas fotos e trechos do livro que eu falei. 

Existem várias maneiras. Como eu disse no meu post anterior, as regras não são arbitrárias e tem que ser razoáveis, respeitar o desenvolvimento da criança. De maneira prática, a cada 'não', pense primeiro 'por que não?'. Pense se a negação não é apenas uma satisfação de suas necessidades. Pense se a criança já tem desenvolvimento suficiente para seguir àquela regra. E não adianta dizer 'não' e ficar bufando porque a criança o fez. Se não pode, NÃO PODE, e não pode nunca.

Segundo passo é como impedir a criança de fazê-lo. Não adianta o que digam, um adulto é sempre mais forte que um toddler - e podemos facilmente impedí-lo de fazer o proibido. Segurar as mãos, os braços ou mesmo levá-lo para outro recinto não é exatamente uma enorme dificuldade.

Muitas vezes, as crianças precisam de um tempo para se acalmar, simplesmente - o diálogo anterior à isso é simplesmente inviável. Para algumas crianças, funciona bem abraçar a criança fortementemente. Outras odiariam isso, e agem melhor se retiradas do 'local do crime'. Meu lema sempre foi: se acalme e DEPOIS conversamos.

Crianças pequenas necessitam de aprovação constante. Quando estão calmas, falar que 'estou muito triste por você ter feito tal coisa' atinge-as muito fortemente. Não imagino porque as pessoas não se percebem isso. E é ali que você ensinará empatia, a interdependência . E explicar como colocar os sentimentos em palavras - porque afinal, ninguém nasce sabendo. Com uns 2~3 anos,  a criança aprende os 'combinados': 'olha, a gente vai brincar mais 5 minutinhos e vai sair'. A linguagem evolui, assim como sua compreensão.

Pode ser também que a criança desejasse mais atenção no momento. Pode ser que não mediu as consequências de seus atos. Pode ser uma falta de coordenação, sono, falta de linguagem para se explicar. Ou esquecimento da regra. Impulsividade. Ou que não se sente parte da decisão. Não se sente compreendida. Mas bater não ajuda em nada, só esconde a sujeira debaixo do tapete. Olhe aqui.

Não tenho certeza de como será depois, mas sei que com intuição acertarei o caminho. E que bater em criança é covardia, em qualquer situação. E em caso de pânico ou despressurização na cabine, leia este post. Aliás, aproveite e leia tudo o que já escrevi a respeito.

Gabriel com a palavra!

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Bater não!

Hoje é dia de blogagem coletiva! Olhem aqui na PR para a lista de todos os blogs participantes.




Um dia amigo meu perguntou: é possível criar uma criança sem palmadas? A resposta é simples: é possível manter um bom relacionamento com alguém em que tenha qualquer tipo de violência?

Ah, nessas horas sempre tem palpite, a história da tia-da-vizinha-do-torcedor-do-mesmo-time-da-manicure. Eu me pergunto, qual a enorme dificuldade que as pessoas tem de desassociar definição de regras da casa e violência?

As regras que existem tem um motivo - e não, não é fazer a crianças virar gente, não. Toda sociedade tem regras, cada casa tem a sua: regras de convivência, onde termina o meu e começa o seu. Eu não mato para não ser morta; eu não roubo para não ser roubada. Limites, para TODOS.

Então, quais são as macro-regras da casa?

  • Não pode se arriscar a machucar (muito).
  • Não pode machucar os outros.
  • Não pode quebrar as coisas dos outros.
  • Todos devem cumprir a palavra
  • Cada refeição tem seu horário

Definidas as regras claramente, você não se ofenderá quando a criança as questionar (o que algumas pessoas erroneamente entendem como 'birras' ou 'desobediencia'). E as regras tem uma razão de ser, uma razão de existir - logo, repetí-las 1210391823 vezes até que a criança às interiorize faz parte do nosso trabalho como pais.

Sim, caso você não saiba bebês levam quase um ano para entender que existem sem a mãe. Toddlers, em situações emocionantes, ficam pré-históricos. No geral, crianças pequenas não conseguem expressar em palavras seus desejos e necessidades - e agem, da melhor maneira que podem. Se você ainda não compreendeu que seu filho tem algumas limitações, bem, quem merece uns tapas é você.

Não é difícil se imaginar no lugar da criança. Seu marido não lhe bate quando você queima o arroz, ou quando compra um vestido novo caríssimo que você não precisava. Seu chefe não dá uma palmada na sua mão porque você não conseguiu terminar o relatório. Você não bate naquele cara pentelho da religião esquisita que todo santo dia lhe enche os pacovás e não se liga que você não o quer. Não bate na sua mãe que insiste em te falar coisas bestas quando você está atrasado, cheia de birras, manhas e chantagens emocionais. Não bate na sogra que fica de mentindo e exagerando. Não publicar uma opinião é censura, evitar uma passeata de protesto é ditadura. Qual é a razão de bater nas crianças? Vai dizer que as pessoas não podem expressar seus sentimentos?

Criança é pessoa, merece respeito. Mas tem suas limitações - tal qual os adultos. Regras do tipo 'criança tem que ficar quieta', 'criança não deve entrar em conversa de adulto', 'criança não tem que querer' é negar o próprio desenvolvimento. É um capricho do adulto, não é educação.

Eu adoro acordos. 'Olha, a gente vai terminar de desenhar e vai arrumar todo o quarto'. Também sempre dá pra convencer usando brincadeiras ou opções lúdicas. Ou é sentimento de falta de atenção, de não se sentir ouvido/compreendido, sono, fome, muito estímulo. E em tempo: se você não quer mudar em nada sua rotina, sua vida, não deveria ter chamado mais alguém para morar com você se você não suporta o jeito de ser.

O que vc aprende depois de ser mãe?

Não existe frase mais verdadeira que 'A mãe nasce junto com o bebê'. Quando nasce o bebê, você cruza o rio. Suas teorias ficarão para trás, e agora seu coração que te guiará entre elas.

Descobre que existe sim recém-nascido lindo, o seu. Perceberá por conta que alguns bebês precisam de incentivo para mamar, e outros ficarão horas pendurado. E mesmo seu bebê sendo de um tipo, poderá se transformar em outro de uma hora para outra. Fará uma ou outra 'greve de mamá', por motivos que são impossíveis de descobrir.

Pode ter lido o que quiser, mas você sente que seu bebê necessita de colo como uma flor precisa de água, que seu seio serve de alimento, aconchego, calor e carinho, simultaneamente. Você pode ser especialista em amamentação, com doutorado, e ainda precisará de uma dose de confiança enorme.

Haverão dias que seu bebê chorará, e você não saberá o motivo. Mas TODO MUNDO vai dizer que são cólicas, mesmo quando for fome (¬¬). Descobrirá que as pessoas realmente gostam de expressar suas opiniões a respeito do seu jeito de cuidar do filho.

Não dormir vários dias é uma tortura. Entende rapidamente porque as pessoas ficam com raiva do choro dos bebês, é irritante, cansativo, estressante - foi feito para ser parado. É de cortar o coração, mas adivinhar o que o bebê deseja, só na tentativa-e-erro.

Você pensará se algum dia na vida você poderá voltar a dormir 8h seguidas. Ou sair para namorar. Ou simplesmente ficar com os peitos para dentro da blusa por 3h.

Você se descobrirá em pânico porque seu bebê acordara de hora em hora nas duas noites anteriores. E, para seu deleite, dormirá 6h seguidas na próxima noite.

Não interessa muito o que você pense sobre seu trabalho, você descobrirá que 5 meses é muito pouco tempo. Que você precisa de seu bebê, e seu bebê precisa de você. Descobre que você pode ter se sentido extremamente abatida, mas não acredita que alguém saberia cuidar do seu bebê - afinal, você percebe o quão frágil é a relação, as características daquele bebê naquele tempo.

Você descobre que 'criança não tem que querer', 'bebê TEM que ser independente e dormir no berço', 'filho meu não fará birra', 'é só falta de palmada', 'esse bebê tá viciado em colo' são frases estúpidas de gente que não compreende o desenvolvimento de uma criança. Que não podemos determinar em que o bebê irá se desenvolver, nem como - ele fará na idade certa dele.

Descobrirá que as revistas sobre crianças são parciais e superficiais. Que a maioria dos pediatras não tem o menor conhecimento ou lide psicológica de crianças. Que nenhum pediatra na face da terra saberá mais do que você sobre seu filho.

Descobre que o bebê não precisa do quarto de princesa, nem do carrinho de mil reais. Só de colo, carinho, leite, roupa e fralda. O resto ele não sentirá falta, garanto.

Ter um bebê é assim: você nunca saberá ao certo quantas horas irá dormir, onde, o que irá comer, se ele irá sentar ou falar. É tudo uma surpresa, e tudo o que podemos fazer é curtir. E dormir o máximo que der.
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Eu tô na mamíferas

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Lindíssima reportagem

Folha de Pernambuco


(gente, o item 'anti-natural' é i-m-p-e-r-d-í-v-e-l)
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Hã?

Joselita teve duas cesáreas.

Uma porque feto pélvico. Amamentou até 6 meses.
Outra porque entrou em TP, prematuro limítrofe. Amamentou 4 meses.


QUAL MINHA SURPRESA ao encontrá-la nas mamíferas. Claro, amiga, claro. Radical igual a mim.
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Ausência durante a semana

Peço desculpas, mas essa semana infelizmente não conseguirei fazer um texto decente. Um outro link, talvez, mas nada mais elaborado.

Espero vocês segunda ;)
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Gritar com os filhos pode ser prejudicial

Gritar com os filhos pode ser prejudicial - matéria na Época

Sabe o que eu acho? Que daqui 30, 40 anos, irão falar dos gritos como falam hoje da palmada. Tomara.
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A rotina do bebê

Esse post tem muitos links. Acessem-nos.

Tem N livros e M discussões sobre isso. As melhores que já encontrei foi na comunidade Soluções para Noites sem Choro e seu homônimo multiply.

Minha opinião? Existe todo o tipo de bebês: dos mais calminhos aos mais exaltados. Alguns podem ser calmos desde sempre, podem passar de mão em mão, dormirão até na balada. Outros, ao menor sinal de estímulos, tornam-se irritadiço por várias horas. Já me contaram que existem bebês que quando estão com sono, fecham os olhos e dormem, sem ajuda. Eu acho que é lenda urbana o.O

Meus bebês, super ariscos, desde sempre tinham dificuldades em dormir, então não era opcional ajudá-los a seguir suas próprias rotinas. Note bem a palavra: ajudar. É parte de nosso trabalho como cuidadores não deixar 'passar do ponto', ajudar a aumentar as sonecas restauradoras. O segredo aqui sempre foi amor, carinho, paciência, os 5 'S's do Dr. Karp, sling. Muito sling. Mais sling. Fácil não é, nem era para ser.

Em franco desenvolvimento, as necessidades de sono do bebê variam conforme a idade (olhe, como exemplo, esta tabela aqui). Lá pelos 4~6 meses, é provável que o bebê tenha elaborado um ritmo próprio - ajudado ou não pelos cuidadores.

Existe um sem número de bebês que chegam a tal ponto de exaustão que simplesmente não conseguem relaxar para dormir, e quando o fazem, acordam aos pulos. Não acredito de maneira nenhuma na máxima 'não o deixe dormir de dia que ele dormirá a noite'. É uma tragédia sem precedentes tanto de dia quanto de noite. Bebês exaustos berram, debatem-se, gritam muito. É meio assustador.

Acordar a noite para mamar é normal, esperado e saudável. Não confunda: se seu bebê acorda demais, ele pode não estar com fome, e sim exausto. Dar o leite artificial (leia-se, o leite-feijoada) só irá mascarar o problema.

Se ele não tem uma rotina visível, mas não é um bebê irritado em hora nenhuma, ótimo, não precisou de ajuda. Em todos os outros casos, uma mãozinha na rotina faz uma diferença incrível.

Se tudo o mais falhar, lembre-se: ele vai crescer. De qualquer maneira isso irá passar.
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Workshop Naoli em Curitiba

Clique na foto para vê-la inteira, oportunidade única:




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Não idealize seu parto

Lembrete crucial das minhas doulas queridas (Pat, Felicitas, ó eu na globo!): nunca, jamais, em tempo algum, idealize o seu parto.

Como assim? Não é pra fazer plano de parto, não é para discutir com médico, parteira, pediatra? Sim. Mas planejar passa a quilômetros de distância de idealizar. Como bem explicitado pela Felicitas, planejar um parto é mais ou menos como planejar uma noite de amor: temos que estar abertos a todas as possibilidades, mas sempre sai totalmente diferente do que esperávamos.

Não precisa se preocupar muito, na hora às vezes você quer dormir, às vezes quer comer. Se você vai realmente querer ficar no chuveiro ou na bola, banheira, banqueta ou colo do marido, de joelhos ou semi-deitada, é uma incógnita.

Não dá para esperar que você lembre ou queira aquele CD da Enya; mas não será um 'menos parto' porque você não sentiu esse desejo ou necessidade. É importante não menosprezar um parto delicioso por causa de idealizações, que no frigir dos ovos não fez diferença.

'Ah, pena que não foi na água'. WTF, foi bom, não foi? Para que romantizar a posição, lugar? O parto deve acontecer onde deve acontecer, e ele será bom de qualquer maneira. É sempre especial.
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Cadeira de parto???

Não é a cadeira que faz o parto, ele será feito em qualquer lugar que a mulher estiver.

Se não tiver banheira, vai chuveiro; se não tiver banqueta, vai escada. E nem há nenhuma indicação que você quererá qualquer uma dessas opções.

O que varia é a quantidade de opções.
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Um esquema alternativo de vacinações

Texto elaborado por Andréia Mortensen (mãe de Lucas e Isabella), revisado e comentado sobre alergias por Fernanda M. Hack (mãe de Clara e Isabela).

Para discutir vacinas com a opinião que os pais devem tomar as rédeas da saúde dos filhos, discutindo, pesquisando, pesando os prós e contras de cada vacina e decidir individualmente quais vacinas dar, quando dar, e quais não dar, com apoio do seu pediatra, seguem algumas considerações.

Devemos levar em consideração vários fatores, como a região que vivemos, o histórico familiar (alergias, reações severas à doses prévias da mesma vacina e outros), eventuais surtos de alguma doença, se a criança é amamentada ou não, o ambiente, se pretende frequentar berçários cedo ou ficar com a mãe em casa por algum tempo, enfim, o máximo de fatores possíveis para poder optar por esta ou aquela vacina, individualmente para seu filho (o que poderia variar entre filhos dos mesmos pais, dependendo das condições).

Nossas escolhas pessoais foram de fracionar algumas vacinas do esquema de vacinação sugerido pela AAP (Associação Americana de Pediatria, moramos nos EUA), adiar algumas e evitar completamente outras. Não quero influenciar ninguém (nem acho que devo, pois novamente, acredito que os pais devem fazer suas escolhas conscientes e diferenciadas para SEU filho). Mas vou tentar discutir aqui um pouco de como chegamos ao nosso calendário personalizado.

Eu também tenho lido e procurado me informar bastante sobre o tema e tentado ajustar o esquema de vacinação da SBP (Sociedade Brasileira de Pediatria) às necessidades da minha filha, que tem alergia alimentar múltipla e já apresentou fortes reações a algumas das primeiras vacinas. Acredito, assim, como a Deia, que devemos olhar individualmente a criança e adaptar o esquema de vacinação às necessidades de cada um.

Uma das coisas que mais me tem preocupado atualmente é a quantidade de alumínio presente em algumas vacinas. Alumínio é um co-adjuvante adicionado à formulação das vacinas com o intuito de aumentar sua toxicidade e, portanto, sua eficiência ao provocar a resposta imune. Mas o mesmo alumínio pode provocar efeitos colaterais e acumular no organismo, algo que ainda não foi ainda totalmente estudado. E justamente porque não existem estudos conclusivos sobre a toxicidade do alumínio é que fico receosa e prefiro injetar o mínimo possível por vez desse composto no organismo via vacinação.

Uma saída para esse dilema foi fracionar ao longo do tempo algumas vacinas, de acordo com sugestões do pediatra americano Dr. Robert Sears em seu livro “The vaccine book”. Gostei desse livro porque ele tentou pesar os prós e contras das vacinas à luz do que já foi pesquisado até hoje, sem tendencionismo. Em seu livro incluiu informações úteis, cientificas, reconhecendo vários argumentos de ambas correntes, e frisando que o ideal é que os pais se informem e discutam com seu pediatra as necessidades e realidades de seu filho.

Vejam seu website aqui:
http://askdrsears.com/thevaccinebook/

As informações usadas nesse tópico foram retiradas desse livro, do livro “Vaccinations: A Thoughtful Parent's Guide: How to Make Safe, Sensible Decisions about the Risks, Benefits, and Alternatives (de Aviva Jill Romm):
http://www.amazon.com/Vaccinations-Thoughtful-Sensible-Decisions-Alternatives/dp/0892819316

e de artigos científicos pesquisados na Pubmed (http://www.ncbi.nlm.nih.gov/sites/entrez?db=pubmed )

Outros pontos que preocupam os pais são os tecidos animais onde algumas vacinas foram cultivadas. Algumas vacinas tem cápsulas de virus ou bactérias, outras são completamente manipuladas geneticamente.

Estudos limitados, pensamentos limitados (sobre alumínio)

O alumínio não é inofensivo, mas é muito bom para induzir uma resposta imune na vacinação. Isso explica a complicação para encontrar um substituto (diferente do thimerosal que era um conservante, e não está mais sendo utilizado na formulação das vacinas).
A quantidade de alumínio nas vacinas vem sendo reduzida drasticamente e o intuito é eliminá-lo completamente da composição.
Existem boas evidências que alta concentração de alumínio é prejudicial aos humanos. Nosso organismo não absorve alumínio quando bebemos (existe alumínio na água, em alguns alimentos, em anti-ácidos, etc) Mas quando alumínio é injetado, a situação é diferente. Alumínio pode atingir doses tóxicas em administração parenteral (na veia) prolongada se os rins não funcionam bem, o que seria o caso de alguns bebês prematuros.
Além disso, o alumínio nas vacinas está sendo ligado ao desenvolvimento de uma espécie de linfoma cutâneo, justamente porque atrai essas células para o local da aplicação da vacina.

O FDA (Legisgação americana para alimentos e drogas) requer que soluções intravenosas tenham menos de 25 mcg de alumínio/litro.

Num bebê RN, a dose tóxica seria de 10-20 mcg enquanto no adulto seria de cerca de 350 mcg. O paradoxo: enquanto um bebê de 5 Kg poderia receber com segurança 30 mcg de alumínio por dia, um recém nascido está recebendo via vacina de Hepatite B 250 mcg de aluminio.

O proprio FDA reconhece que embora a toxicidade de aluminio não seja detectada rotineiramente, pode ser muito séria em populações seletas como bebês prematuros, e pode ser mais comum do que é reconhecida. Mas... NÃO existem pesquisas conclusivas sobre alumínio nas vacinas. Ninguém até agora estudou se os níveis de alumínio em vacinas em bebês saudáveis após a vacinação para ter certeza que são seguros. Não adianta revisar estudos antigos sobre segurança das vacinas, porque FDA, AAP e outros afirmam que a toxicidade do alumínio não pode ser detectada por observações externas somente.

O único jeito seria realizar um bom estudo com milhares de bebês, medindo os níveis de alumínio após as vacinações, mas não somente medir os níveis no sangue logo após a vacina, mas incluir também uma análise ao longo do tempo para investigar se alumínio se acumula no corpo, como o corpo o elimina, e a qual velocidade.

Vários anos atrás, alguns casos de suspeita de toxicidade ao alumínio resultaram em vários problemas neurológicos e degenerativos. A colaboração ”Cochrane”, um grupo que estuda problemas relacionados a saúde no mundo todo, queria analisar um grupo de estudo grande para analisar se existia mesmo uma correlação real entre problemas neurológicos e o alumínio nas vacinas.

Eles investigaram os efeitos colaterais relatados de uma vacina que contém alumínio (DTP, que não é mais usada nos EUA, mas é a vacina utilizada na rede pública no Brasil), e procuraram evidências de que tais vacinas causaram mais efeitos colaterais do que vacinas que não continham alumínio.
Além de vermelhidão, inchaço e dor no local da injeção, eles não acharam mais nenhuma indicação que vacinas contendo alumínio poderiam causar mais problemas, e concluíram que não era necessário pesquisar mais nada nesse tema (T. Jefferson et al., "Adverse Events after Immunisation with Aluminum-Containing DTP Vaccines: Systematic Review of the Evidence," The Lancet: Infectious Diseases 4, no. 2 (2004): 84-90).

Essa afirmação é muito ousada!. A maioria dos pesquisadores irão tirar conclusões dos resultados de sua própria pesquisa. Não é comum afirmar que mais nenhum pesquisador deve realizar mais nenhuma pesquisa naquele tema!

Observação: eu cheguei a escrever diretamente ao CDC (Centro de controle e prevenção de doenças nos EUA), perguntando sobre alumínio nas vacinas. Me responderam que todos os estudos mostram que é seguro e os pais não devem se preocupar com isso. Não considerei essa resposta suficiente, não creio ser possível afirmar isso sem estudos mais conclusivos sobre sua segurança.

Enquanto não forem realizados estudos objetivos por grupos independentes e que não tenham ligação ALGUMA com companhias farmacêuticas que produzem vacinas ou organizações políticas , mostrando a segurança das vacinas, eu fico com o pé atrás.

Outras questões que também nunca foram respondidas:

Por que será que uma marca de vacina de HIB (hemophilus – no calendário brasileiro aos 2, 4, 6 e 15 meses) requer alumínio para ser efetiva enquanto outra não?

Por que uma marca de DTaP contem 4 vezes mais alumínio que outra?

Como não é possível encontrar todas vacinas sem alumínio ainda, chegamos à conclusão de que valia a pena adiar algumas e fracionar outras vacinas para injetar o mínimo possível de alumínio por injeção. O mínimo e máximo claro varia conforme outras vertentes que os pais incluem para fazer suas decisões.

Podemos optar por desmembrar vacinas que são dadas em único dia e dá-las separadamente, com intervalos entre elas.

Podemos escolher as marcas de vacinas que tem menor concentração de aluminio, ou não contém nada de aluminio. Podemos fracionar as injeções de modo que o bebê não receba mais de uma vacina que contém alumínio por vez. Ou então podemos varrer todas essas preocupações para debaixo do tapete.

Calculando a quantidade de aluminio nas vacinas:

Abaixo os níveis atuais de aluminio por injeção das seguintes vacinas:
• DTaP (Difteria, Tétano, e Coqueluche): 170-625 mcg, dependendo da marca
• Hepatite A: 250 mcg
• Hepatite B: 250 mcg
• HIB (meningite; somente da marca PedVaxHib): 225 mcg
• HPV: 225 mcg
• Pediarix (DTaP-combinação Hepatite B-Polio): 850 mcg
• Pentacel (DTaP-combinação HIB-Polio): 330 mcg
• Pneumococcus (Prevenar): 125 mcg


O que fazer se meu filho tem que ir a escola e pedem registro de vacinas?

Muitas escolas pedem registro que a criança está em dia com as vacinações. Na escola de meus filhos, ao saber que pretendíamos fazer um esquema de vacinação diferenciado, nos pediram uma carta explicando nossas razões para tal e um respaldo do pediatra.

Para colocar em prática o que decidimos, tivemos que trocar de pediatra pois o nosso antigo não era flexível à mudanças no esquema da AAP. Mas encontramos outra clínica pediátrica que nos apoiou.

Algumas escolas pediriam que os pais assinem um “termo de responsabilidade” no caso da criança não estar vacinada de acordo com o calendário oficial. Basicamente nesse termo de responsabilidade é dito que, caso a criança fosse contaminada, e contaminasse outras crianças, é de total responsabilidade dos pais responder a eventuais processos que o Estado pudesse abrir contra a família.

O que eu acho paradoxo é que, por outro lado, se a criança apresenta qualquer tipo de complicação justamente por TOMAR as vacinas (desde efeitos colaterais suaves como mais sérios, como pegar a própria doença que a vacina supostamente deveria proteger), o Estado não se responsabiliza e nem protege essa criança e sua família.
Portanto, esses termos de responsabilidade me parecem injustos. Uma via de mão única.

Prefiro o esquema que foi feito na escola dos meus filhos, incluindo uma conversa séria, franca, apresentando argumentos sólidos para suas decisões e com respaldo de um pediatra.

Hoje em dia infelizmente ainda é, de fato, dificil encontrar pediatras que apoiam vacinação seletiva, o que complica ainda mais essa situação.

Abaixo trechos de uma entrevista com Dr. Bob Sears sobre o tema:


“Os pais deveriam vacinar seu bebê?” (entrevista com Dr. Bob Sears)Eu acredito que vacinas são muito importantes e tiveram um extensor papel na limitação de doenças em nosso país. Entretanto, mais e mais pacientes estão preocupados e querem alternativas ao calendário de vacinação sugerido pela CDC (Center of disease control, algo como Ministério da saúde nos EUA). Acredito que se mais e mais médicos oferecerem opções aos seus pacientes, teremos melhores taxas de vacinações do que estamos vendo agora.

Algumas das opções seriam:

- Não dar vacina de Hepatite B aos RNs em hospitais. Porque essa vacina pode causar febre, letargia e dificuldades na amamentação (problemas que não se quer que aconteçam aos RNs), é melhor que se adie essa vacina nos primeiros 2 meses de vida, especialmente porque essa doença não ocorre em RNs (é sexualmente transmitida). (Observação minha- notar se a mãe não é portadora, teste que é comumente realizado no pre-natal).

- Checar grau de antitoxina no sangue (“titer”) para várias vacinas antes de dar reforços. Algumas crianças não precisam de vacinas de reforço com 5 anos de idade porque as vacinas dadas quando bebês ainda estão funcionando bem. Esse método demanda tempo e dinheiro, então alguns pais preferem que deem os reforços ao inves de fazer os testes.

- Tomar menos vacinas a cada visita ao pediatra, fracionar as vacinas. Essa é a proposta principal do calendário alternativo do Dr. Bob Sears. (obs. Dar as vacinas mais importantes no primeiro ano e adiar outras para o segundo ou terceiro ano ou além.)

- Limitar vacinas combinadas. Alguns pais preferem separar algumas vacinas combinadas em componentes separados para diminuir a chance de reações. Enquanto não se sabe se essa precaução ajuda, alguns pediatras oferecem essa opção aos pais preocupados. (obs. Essa informação é extremamente importante para as crianças alérgicas, pois fica mais fácil identificar, em caso de reações alérgicas quais vacinas devem ser evitadas futuramente.)

O mais importante é que mais e mais pais querem alternativas.

Se não dermos opções que eles estejam confortáveis, mais e mais pais irão desistir de vacinar completamente seus filhos, o que poderá levar a mais fatalidades e complicações devido às doenças.

Dr. Bob

“Vale a pena fracionar as vacinações com mais visitas ao pediatra para que menos injeções sejam dadas ao mesmo tempo?”

A principal diferença sugerida em meu esquema alternativo de vacinas é que fraciono as vacinas ao longo dos primeiros anos de vida, ao invés de concentrar todas vacinações nos primeiros 18 meses. A criança recebe menos vacinas por vez, recebe as vacinações mais importantes primeiro, e adia um pouco as vacinas menos importantes.
Ao inves de dar muitas vacinas ao mesmo tempo (as vezes até 6), somente 2 são dadas por vez, diminuindo as chances de ter excesso de químicos no organismo. Dando somente 1 vacina que contenha aluminio por vez (ao inves de 4), diminue-se bastante a chance de excesso desse metal que pode ser toxico no cerebro (veja Referencias no livro “The Vaccine Book”).

Dando somente uma vacina que contenha componente de virus ativo por vez, permite-se que o sistema imune lide melhor com esses virus das vacinas. Dando menos injecões por vez diminuem as chances de efeitos colaterais de acordo com minha experiência. Dando menos vacinas por vez também é uma maneira de identificar que vacinas a criança está tendo uma reação severa, se esta ocorrer.

Sim, vacinar dessa maneira quer dizer mais visitas ao consultorio do pediatra, mais gasolina gasta, mais tempo tirado do trabalho para levar seu filho ao medico. Mas alguns pais decidem que vale a pena esse trabalho.
Novo estudo sugere que adiar algumas vacinas pode diminuir risco de asma
Um novo estudo do ”Journal of Allergy and Clinical Immunology” da Universidade de Manitoba (Canada) pesquisou 14.000 bebês que receberam a vacina DTP em 1995. O estudo mostrou que de todos bebês que tiveram as vacinas aos 2 meses recomendados, 14% desenvolveram asma mais tarde na infância. Bebês que adiaram a vacina até 4 meses ou mais tiveram somente 6% de asma. A vacina DTP foi dada nos EUA e Canada aos 2, 4 e 6 months de idade, com um reforço aos 18 meses e 5 anos, para proteger contra Difteria, Tétano, e coqueluche.

Esse estudo é muito interessante, mas quero fazer alguns comentários:
1. Isso PODE mostrar que introdução precoce da vacina pode desencadear resposta imune hiperativa que mais tarde aumentaria o risco de asma. MAS todos devem entender que esse estudo foi feito com uma vacina ANTIGA que já foi tirada do mercado nos EUA no final dos anos 90. Então a pergunta é, esse resultado se aplica SOMENTE aquela vacina, e agora é irrelevante, ou se aplica a todas as vacinas? Até agora, isso somente mostra uma possível conexão com a vacina antiga de DTP. (Essa é a vacina que ainda é aplicada na rede pública no Brasil. A DPaT, que a substituiu nos EUA, está disponível no Brasil apenas na rede particular).

2. SE adiarmos todas as vacinas até 4 meses de idade baseados nesse estudo, deixa-se os bebês vulneráveis a infecções com Coqueluche, Meningite e Rotavirus, todas que causam fatalidades em bebês cada ano.

3. Não estou dizendo que as pessoas não podem ou não devem adiar todas vacinações. Reações a vacinas ACONTECEM, e todos estão procurando um meio de diminuir o risco de reações. Eu gosto de apontar que existe o risco de doenças também.

4. Agora, SE um bebê tem cólica severa (ligada a sensibilidade alimentar e um sistema nervoso irritado) ou desenvolve eczema precoce (assadura alérgica) ou asma alérgica nos primeiros 2 meses de vida, os pais poderiam considerar adiar as vacinas para não exacerbar as relações alérgicas do bebê. Essa seria então uma questão de pesar os riscos e benefícios da vacina.

Como um todo, esse estudo levanta uma questão interessante, mas não ajuda os pais a decidirem o que fazer com as vacinações agora porque se aplica a uma vacina antiga. Seria bom um estudo com toda série de vacinações atuais para verificar se adiar TODAS as vacinas até 4 meses ou mais reduziria o risco de desenvolver asma ou outras alergias.

A marca da vacina importa? Como ter certeza que seu bebê está recebendo a marca de vacina com o menor conteúdo de químicos possível

A maioria dos pediatras não pensa muito sobre qual marca de vacina está sendo usada em seu consultório, e até agora os pais também não pensavam muito sobre isso. No livro do Dr. Bob Sears ‘The Vaccine Book”, pais e pediatras estão se informando que nem todas vacinas são iguais.

Algumas vacinas tem somente uma companhia que a fabrica, então não há opções, exemplos vacina para pneumoccocos (prevenar), MMR, varicela, polio, HPV (outra marca está sendo feita), Rotavirus (outra marca chegará ao público em breve) e meningococcal (No Brasil a vacina de Meningite não é a mesma aplicada nos EUA).

Mas as outras 5 vacinas tem mais de um fabricante, então pais e pediatras deve olhar com atenção aos ingredientes das mesmas para determinar quais seriam mais seguras. As vacinas para hepatite A e B são bem similares entre os dois fabricantes, mas DTaP, HIB, e Flu (gripe) tem diferenças fundamentais:

• DTaP – uma marca tem alta concentração de alumínio e usa soro de vaca na fabricação. Outra marca usa menos alumínio, mas tem traços de mercúrio e também usa soro de vaca. Uma terceira marca tem conteúdo moderado de alumínio, mas não utiliza soro de vaca e tem menor quantidade de germe de coqueluche que outros (considera-se que os componentes de germe de coqueluche são responsáveis pelos efeitos colaterais). Então, que marca usar? A lógica diria que uma ou outra marca com menos alumínio, ou a que tem moderada concentração de alumínio mas menos coqueluche e sem soro de vaca seriam as melhores opções.
(No Brasil a DPaT está disponível apenas na rede privada, onde então, os pais podem optar pela marca. Na rede pública, ainda é aplicada a vacina DPT e somente em casos de reações na primeira dose, o Estado disponibiliza gratuitamente a DPaT).

• HIB – uma marca usa alumínio e a outra não, então, como é prudente dar o mínimo de alumínio possível aos bebês, pediatras deveriam levar isso em consideração ao escolher a marca de vacina HIB para seus consultórios.
(No Brasil, essa vacina é aplicada juntamente com a DPT na rede pública e recebeu o apelido de “tetravalente”.)

• Flu (gripe) – todas vacinas para gripe são feitas de modo similar exceto pelo conteúdo de alumínio. Além disso, algumas marcas ainda contêm uma dose completa de mercúrio. Algumas filtram o mercúrio, restando somente traços do mesmo na injeção. Somente uma marca fabrica uma vacina completamente livre de mercúrio em frascos de dose única. MAS a mesma marca também faz a injeção de gripe em frascos de 10 doses com dose completa de mercúrio. A lógica diria que os pediatras se certificassem que estão providenciando as vacinas sem mercúrio aos bebês, crianças e mulheres grávidas. Se isso não está disponível, então a marca com traços de mercúrio seriam a segunda melhor opção.

• Grande combinação de vacinas – existem duas novas formulações de vacinas que acabaram de chegar ao mercado, combinando 3 vacinas em somente 1 injecção. Pode até parecer boa coisa, mas uma das marcas tem uma quantidade grande de alumínio. Eu prefiro ficar longe de grandes combinações de vacinas.
Lição de casa para os pais: achar quais as marcas são preferíveis de acordo com essas informações.

O que os pais podem fazer se o pediatra não oferece aquela marca de vacina que você gostaria para seu bebê?

Marque uma consulta com seu pediatra e explique-o suas razões para preferir uma marca em particular. Talvez nos próximos meses mais e mais pediatras tomarão ciência desse problema e providenciarão aos pais as opções de vacinas apropriadas.

Vacina Polio: Imunidade por grupo (imunização do rebanho)- pais que não vacinam seus filhos estão tirando vantagem do resto?

Esse é um debate sem fim no campo da vacinação, e soa muito verdadeiro para a vacina polio. Não há casos dessa doença nos EUA desde 1985. Ainda assim, continuamos a vacina. Por que? A resposta é óbvia- para manter a doença fora do país. Ainda ocorre em parte da Asia e Africa, e se parassemos de vacinar agora antes da doença estar erradicada no mundo (como a varíola foi erradicada há quase 40 anos atrás) poderia potencialmente entrar no país novamente e teríamos que começar tudo de novo.

Mas alguns pais escolhem não vacinar totalmente pois eles sabem que seu filho está protegido por todos ao redor que são vacinados (”imunidade do rebanho "). Entretanto, se muitas ovelhas do rebanho ouvirem isso, e decidirem não vacinar, o que acontece quando uma ovelha da Ásia entra em nosso rebanho? Se somente uma de nossas ovelhas que não é vacinada a chance é grande que as duas nunca entrarão em contato. Porém, e se 10 não são vacinadas? Ou mais? O resultado poderia ser reaparecimento de pólio, algumas ovelhas teriam paralisia, algumas morreriam. Ainda existem adultos que tiveram esse doença no passado e sofrem de seus efeitos.

Admito, é extremamente baixa a probabilidade de uma criança que mora nos EUA e não foi vacinada e não viajar para Asia ou Africa pegar polio. Então eu admito que pais que não vacinam seus filhos contra polio não estão colocando seu filho individualmente em risco. MAS eles estão colocando o empenho da saúde pública para eliminar o polio em risco. Até que o mundo todo esteja livre de polio, a vacinação continuada é importante.

Então, como fazer essas decisões de vacina para seus filhos: Baseando somente nos riscos deles próprios, ou levando em consideração a saúde de outras crianças no seu bairro, cidade, país, seu rebanho. Entao os pais estão ERRADOS ao colocar a saúde de seus próprios filhos acima de tudo? Mas todos pais não colocam seus próprios filhos em primeiro lugar? Essa é definitivamente uma daquelas coisas que me faz pensar "hmmmmmm".

Vacina e doença Pneumococcal (vacina prevenar): algumas vacinas são muito mais importantes que outras.

(Essa vacina não está disponível na rede pública no Brasil. Apenas na rede privada e tem custo bastante elevado.)

Essa doença séria é ainda muito comum, e é a causa principal de meningite infantil. Vacinação continuada é importante, e é por isso que começo com essa vacina no meu esquema alternativo de vacinação.

Pais que decidem não vacinar devem estar cientes de como as doenças são contraídas e como podem ser prevenidas.

Pais também deveriam considerar vacinação seletiva para essas doenças.

Vacina e doença Rotavirus: você quer que seu bebê seja um dos primeiros a receberem a nova vacina?

Esse é o dilema que muitos pais encontram hoje em dia toda vez que uma vacina nova é lançada no mercado. Não há dúvidas que a doença rotavirus é dolorosa na área da fraldinha, é extremamente comum e pode ser bem severa em bebês. Mas devido ao fato dessa vacina ser muito recente, os pais estão receosos, desconfiados. Ninguém quer que seu bebê seja um dos primeiros a testarem a vacina, mas alguém tem que fazê-lo! Você quer proteger seu bebê dessa doença mas você preferia esperar que essa vacina fosse testada em centenas ou milhares de bebês antes. Essa vacina começou a ser utilizada em 2006 e até agora nada ruim foi mostrado, então por isso coloquei no meu esquema alternativa de vacinações. Mas esse debate sempre existirá toda vez que uma nova vacina for lançada no Mercado.

(No Brasil, existe contra-indicação expressa do Ministério da Saúde para esses casos:
http://portal.saude.gov.br/portal/arquivos/pdf/informe_rotavirus2.pdf

10. Contra-indicações

A vacina não deve ser administrada a crianças que sabidamente tenham alguma forma de alergia grave (urticária disseminada, broncoespasmo, laringoespasmo e choque anafilático) a algum dos componentes da vacina, ou a doses prévias desta vacina.

A vacina não deve ser administrada a crianças com alguma forma de imunodeficiência. A vacina não dever ser administrada a crianças com história de alguma doença gastrintestinal crônica ou má-formação congênita do trato digestivo ou história prévia de invaginação intestinal.")

Vacina de Hepatite B e a doença- Recém nascidos precisam de uma vacina para doença transmitida sexualmente?


De quem foi a idéia de vacinar TODOS RNs para uma doença sexualmente transmitida? Tive uma discussão interessante com uma médica com quem eu trabalhava no departamento de saúde pública. Ela me disse que quando todos colegas de trabalho ouviram essa decisão nos anos 90, eles ficaram perplexos. Pois eles não viram sentido algum nisso. Mas eles não tiveram escolha, pois os "chefes " decidiram e eles tinham que seguir a ordem.

Mas dado o fato de que essa doença é virtualmente inexistente durante a primeira infância (ao menos que uma mãe infectada passe a doença ao seu filho durante o parto, uma situação que pode ser prevenida com teste no pre-natal e tratamento), e também considerando que a vacina pode causar febre, letargia, dificuldade na alimentação e irritabilidade em bebês (de acordo com a bula da vacina), sintomas que podem parecer que o bebê pegou uma infecção bacteriana severa que requer antibióticos intravenosos e vários testes invasivos (quando tudo na verdade é reação à vacina), eu pergunto novamente, POR QUÊ?

Essa vou deixar para que cada um faça sua própria pesquisa e tire suas conclusões. O fato de que essa vacina possui risco de sérias reações se tomada logo ao nascer nos fez decidir adiar essa injeção.

Vacina e doença HIB: quão importante é vacinar seu filho contra uma doença que é séria, mas extremamente rara? (No Brasil essa vacina é dada em uma única injeção juntamente com a DPT na rede pública, chamada tetravalente)

Não há dúvidas que HIB é séria. Mas essa forma particular de meningite é extremamente rara, então é importante vacinar os bebês? Por um lado, vacinação continuada mantém a doença longe de nossa população, e ajuda a proteger cada bebê individualmente. Mas por outro lado, considerando que a doença é tão rara, os pais poderiam não vacinar seus bebês? Não há certo ou errado nessa questão. A maioria dos pais escolhem vacinar, alguns não.

Vacina DTaP e difteria, tétano e coqueluche. Levante a mão quem quer uma vacina para coqueluche somente?(No Brasil, a DPaT está disponível apenas na rede privada. Na rede pública é dada a vacina DPT. A DPaT é disponibilizada na rede pública apenas se o bebê apresentar reação à primeira dose da DPT.)

Embora difteria e tétano são virtualmente desconhecidas em crianças nos EUA, a coqueluche é ainda muito comum e pode ser séria para o bebê. Isso torna essa vacina muito importante e eu a coloquei em primeiro lugar no meu esquema alternativo de vacinações.

Mas não seria bom se fosse possível dar somente a vacina de coqueluche e adiar os componentes D e T? De acordo com a bula da vacina, é o componente do Tétano que é responsável pelas reações neurológicas. Infelizmente, uma vacina individual para coqueluche não existe. Interessante é que vacinas para P é fabricada separadamente de D e T, então combinadas no processo. Então seria plausível que uma vacina separada para coqueluche poderia ser feita. É um dilema.

Carência de vacina de caxumba- os bebês deveriam então tomar a MMR completa?

Alguns pais estão escolhendo dividir a vacina de 1 ano MMR em três vacinas separadas. Embora não se saiba se essa precaução é necessária, alguns pais preocupados preferem escolher a vacina de caxumba com 1 ano, de rubéola com 2 anos e de sarampo com 2 anos de idade.

Nos EUA há uma carência da vacina de caxumba somente, esperada para o resto de 2008. Então os pais podem não ser capazes de conseguir a vacina de Caxumba para seus bebês por um tempo, então sugiro tomar a vacina de rubéola com 1 ano, então a de caxumba com 2 anos.

Alguns pais estão pensando se devem dar a MMR total com 1 ano da idade, não somente caxumba mas também sarampo por causa de um recente aumento nos casos de sarampo. Eu acho que essa é uma escolha muito válida a ser considerada, especialmente com bebê que estão entrando em berçários ou escolinha. Para crianças que não vão a escolinha antes de 3-4 anos, adiar a vacina de sarampo não deve ser preocupante.

Obs: Rubéola é causada por um vírus. A síndrome congenital de rubéola é uma causa importante de defeitos graves no feto. Quando uma mulher é infectada com rubéola durante o início da gravidez ela tem 90% de chance de passar o vírus para o feto, que pode causar morte ou defeitos. Embora seja uma doença moderada na infância, a síndrome no feto é severa, então a maior razão para vacinar a criança seria de evitar que ela transmita o vírus para alguma mulher grávida em seu círculo, como sua professora.

Afinal, o Estado deveria ter o direito de forçar vacinação?

Particularmente eu digo não (Bob Sears)! Vacinas deveriam ser uma decisão pessoal médica que cada família que more em um país livre deveria ter o direito de fazer. Dito isso, eu devo admitir que se houvesse uma epidemia de uma doença séria e contagiosa no país matando uma quantidade considerável de pessoas eu concordaria que possa ser uma boa idéia para o governo insistir na vacinação para o bem do público, se o mesmo está em ameaça.

No caso de Hepatite B e catapora, entretanto, não posso dizer que essas 2 doenças realmente são uma ameaça para a saúde pública. Claro, hepatite B é ruim, mas é uma doença sexualmente transmitida, então há modos de se prevenir e se proteger, OU escolher a vacinação. E considerando que catapora somente mata 1 em 65,000 pessoas que a pegam, também não pode-se realmente dizer que é uma ameaça a saúde pública.

Informações adicionais:

Chequem o site mantido em colaboracao com o CDC americano para registro de efeitos adversos as vacinacoes:

http://www.fda.gov/CbER/vaccines.htm


No Brasil:

Manual de Vigilância Epidemiológica dos Eventos adversos pós vacinação (Ministério da Saúde). Esse manual chama a atenção para os tipos de reações, principalmente para além daquelas comuns (febre e dor no local):

http://portal.saude.gov.br/portal/arquivos/pdf/manu_eadpv.pdf


Algumas informações sobre a vacina pneumococos (prevenar)
http://portal.saude.gov.br/portal/aplicacoes/noticias/noticias_detalhe.cfm?co_seq_noticia=29656


As vacinas particulares, que já são obrigatórias nos EUA, devem ser incluídas nos próximos anos:
http://portal.saude.gov.br/portal/saude/visualizar_texto.cfm?idtxt=28072


Vacinas da rede pública brasileira com timerosal:

Hepatite B (ao nascer, 30 dias após, 6 meses)
Tetravalente (DPT + Hib) – 2, 4, 6
DPT - reforços
DT (dupla adulto e pediátrica) – difteria e tétano
Vacina contra a gripe (a partir de 6 meses)
Vacina contra a raiva (apenas em caso de mordida de animais)
Vacina contra meningococo dos sorogrupos B e C (apenas aplicadas em situações restritas – não é a mesma disponibilizada na rede particular, que não contém timerosal)


Algo que considero importante considerar é que as vacinas obrigatórias foram iniciadas quando as doenças que elas tentam previninar estavam quase que exterminadas pela adaptação de nossa espécie aos vírus que as produziam.

Hoje em dia as vacinas certamente não produzem melhoria da qualidade de vida ou queda da mortalidade, mas a questão seria se o seu abandono poderia fazer doenças retornarem ao nosso convívio.

Não se pode mesmo deixar de vacinar contra algumas doenças com risco delas voltarem MAIS virulentas do que eram no passado. Isso é verdadeiro para a varicela (catapora) como já bem comentado aqui na PR.
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As 6 mãezinhas - Por Ana Cris ;)

As 6 mãezinhas

6 maezinhas foram passear
além das montanhas pra refrescar..
o obstetra disse: vamos operar..
que o lobo acessório irá sangrar...

5 mãezinhas foram passear
além das montanhas pra exercitar..
o obstetra disse: vamos operar..
que pouca plaqueta pode complicar...

4 mãezinhas foram passear
além das montanhas pra fofocar..
o obstetra disse: vamos operar..
para o seu períneo se preservar...

3 mãezinhas foram passear
além das montanhas pra dançar..
o obstetra disse: vamos operar..
que mais de 40 não vou esperar..

2 mãezinhas foram passear
além das montanhas para cantar
o obstetra disse: vamos operar..
para o cordão não estrangular...

1 mãezinha foi passear
além das montanhas para fugir..
o obstetra disse: vamos operar..
que nessa idade não dá pra parir..

Não me levem a mal, apenas juntei algumas das justificativas que ouvi nessa última semana... Se eu for cantar essa música com alguns obstetras que eu conheço, as rimas serão totalmente diferentes. Sei que existem muitos MARAVILHOSOS!!!

As 6 mãezinhas II

6 maezinhas foram passear
além das montanhas pra refrescar..
o obstetra disse: vamos aguardar..
que até 42 pode demorar...

5 mãezinhas foram passear
além das montanhas pra exercitar..
o obstetra disse: vamos aguardar..
que ILA 5,5 não é de matar...

4 mãezinhas foram passear
além das montanhas pra fofocar..
o obstetra disse: vamos relevar..
que placenta grau III não vai me assustar...

3 mãezinhas foram passear
além das montanhas pra dançar..
o obstetra disse: vou observar..
pois bebê sentado pode bem virar..

2 mãezinhas foram passear
além das montanhas pra se divertir...
o obstetra disse: vamos contemplar..
pois colo fechado no fim vai abrir...

1 mãezinha foi passear
além das montanhas para fugir..
o obstetra disse: pra que operar..
se não existe idade para parir..
5

Vacinas

Falemos sobre vacinas; estou ensaiando esse post aqui porque sei que o assunto é polêmico, mas acho que é uma boa hora. Os grupos 'anti-vacinas' são muito mal vistos, e queria explicar a visão de dentro para fora. Antes de pensar se você deve decidir isso, leia meu texto sobre responsabilidade de nossas decisões.

Eu sou uma eterna otimista. Algumas pessoas acreditam que o governo fornece as vacinas porque é bonzinho, outras que o objetivo é mais sádico. Eu vejo as coisas de um viés mais matemático: o governo dá vacinas para as doenças que matam muito ou em que é mais barato aplicar vacinas do que tratar. Veja, se eu pago A por ano tratando doença X, e gastaria B (onde B < A) aplicando vacinas a todos, prefiro aplicar vacinas. Duh.

Entendo também que o calendário é feito de acordo com o que seria melhor a nível país, grupo completo - é sempre preferível salvar 19 e perder 1 do que o contrário. No caso de todo um país, as reações que uma vacina trás são ínfimas perto do benefício.

Opa, reações? Como bem já diz o ditado, não há almoço grátis nessa vida. Maioria das pessoas nessa vida desconhece completamente que vacinas são mecanismos que podem sim trazer reações - elas vem inclusive com bula. Algumas reações conhecidas óbvias variam de inchaço no local, febre, dor para outras mais raras e específicas - algumas inclusive podem 'causar' a doença a qual estão tentando imunizar.

Mas é incoerente acreditar que se é melhor para o grupo como um todo é o melhor para mim, um caso particular. Exemplificando, peguemos a hepatite B: ela é transmitida das mesmas maneiras que a AIDS (contato sexual, de mãe para filho, transmissão de sangue). Eu tenho certeza ABSOLUTA que nunca tive hepatite B (certeza essa o que não se pode ter de uma boa porcentagem da população). Meu filho não fará sexo pelos próximos anos e, mesmo que precise de transfusão de sangue, este já foi testado.

Ok, a pergunta é: e porque não dar a vacina com horas de nascido já 'para prevenir'? Respondo com outra pergunta: você acredita que inserir vírus e bacterias, 'hiperativisar' o sistema imunológico cru do bebê é inócuo? Acho um pouco fora do que o nosso corpo evolutivamente se desenvolveu. Posso dizer que rinites, bronquites e outras 'ites são uma reação alérgica exagerada - pode ser comida, pode ser poluição, claro que pode. Mas ainda não acredito que inserir indiscrimadamente qualquer vacina em tão tenra idade não tenha nenhum efeito além dos sintomas 'visíveis'.

Ah, então não se deve dar vacinas? Não, absolutamente não acredito nisso, aliás, pouquíssimas pessoas chegam nesse extremo. A maioria prefere fazer um calendário alternativo, atrasando algumas vacinas para mais tarde, separando algumas vacinas de outras, incluindo alguma do calendário particular, e algumas não ofertando. Não é uma decisão trivial, requer estudo da doença, incidência na região onde se mora, forma de contágio, forma de prevenção, tratamentos, se vai a berçário, se tem contato com outras crianças. Não é rápido nem simples - é estatística. Mesmo que não se queira dispor de todo esse tempo de pesquisa - conversas com o pediatra inclusive, se ele aceita - e seguir o padrão, é importante ter em mente que não é apenas uma 'picada'.

O que queremos é uma crítica a essa cultura tão arraigada que vacinas são maravilhosas, que só trazem coisas boas, que crianças vacinadas são imunes a tudo, que adoecem menos, que devem ser vacinadas o mais cedo possível, da mesma maneira.

Não é questão de voltar no tempo, é questão de não endeusar uma tecnologia. E claro, você pode bem acreditar - como a maior parte dos médicos (pediatras inclusive) - que não há nenhuma reação a longo prazo de vacina nenhuma e aplicar vacina até para cocô verde no berçário.

Tenho poucos textos, poucos livros para indicar. Volto futuramente e recomendá-los.
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