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Ocitocina paterna

http://www1.folha.uol.com.br/equilibrioesaude/788507-estudo-inedito-revela-que-alguns-pais-tambem-produzem-hormonio-ligado-a-maternidade.shtml

Achei digno.
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Enquete para parideiras!

Teve filho por parto normal?

Vota aqui perfavore?

http://www.enquetes.com.br/popenquete.asp?id=920608

A carnificina das maternidades brasileiras - Simone G. Diniz

Algumas pessoas não imaginam a violência sexual pela qual muitas mulheres passam numa maternidade. Acho que o artigo a seguir (indicado pela parto no brasil) dá uma clara noção.

http://www.mulheres.org.br/rhm1/revista1/80-91.pdf
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Dra Melania fala sobre o parto domiciliar

Eu sei que a maior parte de vocês já teve ter lido, mas essa mensagem da ruívissima e poderossísima Dra Melânia merece ser escrita em arial 80.

http://buenaleche-buenaleche.blogspot.com/2010/02/palavras-de-uma-dra-que-atualiza-se.html

Leiam, leiam, leiam!

Notícia QUENTINHA, saída agora do twitter!
http://twitter.com/melamorim/status/9651348467
"Gente, a partir da próxima semana serei a mais nova colunista do Guia do Bebê. Aguardem!"
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Uma mãe que nasce.

Algumas pessoas não gostam da alegoria, mas eu amo: uma mãe nasce. Sim, a maternidade TAMBÉM é uma construção cultural, também é influenciado pelos que os parentes acham, o que os velhinhos palpitam e o que os outros esperam de você. Mas mesmo assim, o processo de nascer mãe, é tão grande, tão importante, tão arrebatador, que é um parto. E num não-parto, o mãe nasce de outro jeito.

Não tenho nem dúvidas que a maior dificuldade na maternagem do primogênito foi me impôr. Sim, mãe fresca deve ser uma espécie de desastre ambulante, que requer que toda a sociedade a encha de palpites sem-noção não solicitados a fim que o bebê sobreviva. Vá entender.

Eu peitei muita gente. Ignorei, deixei entrar por um ouvido e sair por outro, fingir que iria seguir aquilo, ou dizer que o 'obstetra/pediatra/benzedeira/figura divina' disse que era errado, revidei. Fiz de tudo um pouco, na medida de intimidade, sem-noçãozisse ou insistência do interlocutor.

Temos que ser poderosas, aprender que 'diz-que' 'diz-que' dizem muita besteira. Tem que ter confiança no seu taco, e ter grupos de apoios para mães-doidas-quer-tem-parto e mães-malucas-que-amamentam podem ajudar. Sim, enfrentar desaforos, confiar que tudo está certo mesmo quando as pessoas tentam desesperadamente te convencer que você e seu filho são doentes, e você uma incapaz.

Não tem mãe que te ensine a 'cuidar de bebê': cada bebê é tão único, que dicas podem te dar mais tentativas, e só. Se você não decidir, não se impor, não será você que cuidará de seu filho, e sim ilustres desconhecidos e parentes: na melhor das intenções, diga-se de passagem. Mas não será você.

No parto, passamos de filha a mãe, é o ápice da gravidez. Com todas as responsabilidades, decisões, coragem e medo. Se enfrentar de verdade, sem ninguém que possa resolver por você. Nem médico, nem mãe, nem marido. O filho foi gestado por você, seu útero, sua vagina, seu corpo e mente lhe pertencem. E você será a fortaleza de alguém.

Parabéns a todas que nascem. Não é fácil nem indolor, mas profundamente perfeito.
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Pagar pelo parto?

Muitas pessoas afirmam que não tem o parto natural porque não tem como pagar. 

A questão financeira é muito relativa. O que a gente vê é gente que se acomoda, que se endividou comprando o quartinho inútil. Que nunca parou para pensar que talvez o nascimento do filho seja mais importante que o carrinho de 1k reais. Falam que o médico cobra caro, mas não vai atrás. Fala que o SUS só tem açougue, mas não quer ver casa de parto porque 'não tem médico'. Fica com preconceito com obtetrizes e enfermeiras obstetras porque 'não são médicas'. Não quer pagar por atendimento porque 'tem no plano'. Não quer fazer pré-natal a muitos Kms de casa. 

Não é muita restrição, não? O médico tem que ser do convênio, ser humanista, e atender pertinho. Será que parcelar, negociar não seria sempre uma possibilidade? Eu não acredito em falta de dinheiro, acredito em prioridades diferentes. E não vejo muitas coisas mais importantes para um bebê do que um nascimento respeitoso, um peito cheio de leite e muito colo. 

E hoje, eu sinceramente estou pensando nos planos de saúde. Será que eles não são injustos para todos? Será que eu não deveria abandoná-los? Evoluindo o pensamento...
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Frank ou cesárea?

Do meu texto Parto Anormal, sei que houveram vários comentários a respeito de 'melhor marcar logo a cesárea se não puder ter um domiciliar'.

Não é bem por aí. Cesárea é cirurgia: eu acho que deveria se chamar somente 'cirurgia de extração de feto' - que é o que ela é. Não tem cirurgia de extração de ciso, cirurgia para retirada do apêndice, retirada de parte do estômago?

Se você me perguntar, eu respondo: mil vezes o meu frank a uma cesárea. Por pior que tenha sido, eu me senti orgulhosa, poderosa de ter parido meu filho. Não é bolinho, não, eu fui lá e sozinha coloquei meu filho do mundo. Sabia que se tinha dado conta do parto, dava conta de cuidar do bebê.

Os hormônios facilitam a amamentação, facilitam a vida do bebezinho. Eu pude sentir a força da natureza, por mais que tenha lutado contra ela. Sabia que meu útero era capaz, sabia que não tinha uma cicatriz em meu útero, sabia que meu corpo entraria em trabalho de parto numa próxima gravidez.

Sabia que podia contar com minha força física e mental. Foi minha prova de fogo, e eu sobrevivi. Numa força tão grande que eu não imaginei que tivesse.

A frank me atravessou, me ensinou, e levei anos para perceber que não foram as contrações a parte dolorosa. Mas a cicatriz da alma? Essa foi embora. Por pior que tenha sido, o sentimento de vitória e superação depois do parto lava a sujeira, joga para debaixo do tapete.

Nunca, em tempo algum, pensei em fazer cesárea para os próximos filhos. Eu sou uma pessoa sensata, sei que a cirurgia tem mais riscos para os bebês do que o parto com analgesia.
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Mulheres que merecem

O direito de parir deveria estar na constituição. 
'É vetado impedir uma mulher de parir dignamente, ou mesmo persuadí-la com mentiras'
Já pensou? 'tamos mesmo precisando!

Magras, altas, lindas, com 15 ou 45 anos, chatas, divertidas, extrovertidas, tímidas, evangélicas, atéias, pobre, rica, milionária. TODA mulher, por mais insuportável que seja, merece um parto digno. 

Mas algumas parecem que vão ainda mais longe. Que tem um caminho mais complicado, e digo que essas merecem AINDA MAIS. 

Vanessa, parabéns. Você mereceu o seu parto, mereceu e o recebeu. Abençoada seja tu, abençoado seja teu lar e tua família. 
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Parto natural é três vezes mais seguro

http://delas.ig.com.br/saudedamulher/parto+natural+e+tres+vezes+mais+seguro/n1237535613594.html
Pesquisa da OMS mostra que cesarianas desnecessárias aumentam risco para mãe e bebê



Só acho meio inacreditável frases como 'É sabido que alguns trabalhos de parto chegam a durar nove horas' ou que uma gravidez normal tem 40 semanas. Não é preciso ser um obstetra para saber que existem trabalhos de parto que duram mais de 24 horas, e uma gravidez humana vai entre 38 e 42 semanas em média. Aff, né.
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Parto Anormal

O que a gente tem hoje nas maternidades é uma crueldade e violência sexual institucionalizada, não são partos. 


Você chega, e é obrigada a tirar sua roupa para usar uma camisola que deixa sua bunda de fora - afinal, sua bunda é pública e você não se importa se todos os desconhecidos virem suas celulites! Você vai de cadeira de rodas como se fosse uma inválida para a sala de pré-parto: não importa se todas as mulheres sabem que a dor da contração é terrível sentada numa cadeira e pior ainda deitada. Raspam seus pêlos pubianos e fazem lavagem intestinal para provar que podem fazer o que quiser com seu corpo.


Você deixou todos os seus pertences, óculos, sapatos. Afinal, seus germes devem ser terríveis, e a roupa do hospital te salvará. Umas três pessoas diferentes já mexeram na suas partes baixas. Você será impedida de comer ou beber até o bebê nascer (umas 12 horas, mais ou menos), mesmo que haja recomendações da OMS do contrário. 


Você será convencida a ficar deitada numa maca, com as pernas abertas para qualquer médico que passar por ali enfiar os dedos em você: afinal, sua vagina é um vaso de água benta, né. Você fica sozinha, já que afinal você tem que ser forte e aguentar a dor e a vulnerabilidade do parto sem acompanhante. Não pode gritar, gemer, soluçar, sob penas de ouvir que 'na hora de fazer estava bom' ou 'teve filho porque quis'. Olhares de desprezo das enfermeiras, porque houve 'sujeira' e frescura. O parto é teu castigo por ser pobre, por ser mulher, por estar grávida. 


E vem o 'sorinho' e ruptura artificial da bolsa, sem uma indicação clara. O soro que trás contrações fortíssimas, doloridíssimas. 'Mãezinha, não levanta senão seu bebê pode morrer'. Tem um monitor de batimentos cardíacos na sua barriga verificando o tempo todo se o seu filho não morreu ainda, porque o útero é muito perigoso. Você não é dona de seu corpo, os médicos decidem para você qual a posição que seu corpo tem que ficar e que procedimentos sem indicação médica você tem que passar. Tua vagina, teu útero não te pertencem. 



Ah, mas eles podem dar a solução para a dor. Eles enfiam uma agulha na sua coluna com analgésico. E você agradece, né, porque afinal AS CONTRAÇÕES que doem. Não foi a humilhação de ter sido manipulada por um sem-número de mãos, de ter sido destratada, de não ter solidariedade, de não ter carinho. O soro, ficar deitada não tem nada a ver, né!


Uma hora eles DECIDEM que você deve empurrar - é, deitada e AMARRADA, com as pernas bem abertas para qualquer um passar atrás e ver. Sim, porque o médico tem mais poder do que seu útero, ele que decide a hora que seu corpo deve trabalhar. (Pense em evacuar deitada. Com todos olhando e falando 'mais força. mais. mais força'.) Mas não tem problema, porque ele vai colocar mais soro, algum médico/enfermeira vai empurrar a sua barriga como se você fosse uma pasta de dente, e ah! o médico vai cortar a sua vagina com uma tesoura sem te avisar. Se você ainda não fizer a força do jeito que eles querem, eles arrancam a criança com o forceps. Deixam vc ficar com ela uns 5 minutos, e te devolvem depois de umas 6 horas. 









Agora, pense que você está num ambiente sem parentes, amedrontada. Fragilizada como se estivesse na maior TPM adolê do mundo (vezes 500). Apavorada com as mulheres gritando e sendo tratadas como cadelas. Um parto frank.  




Compare com ficar em casa. No silêncio ou com seu CD preferido. Dançando, dormindo, de pé, na bola, na banheira ou no chuveiro - o tempo que você quiser, na posição que quiser, pelada ou com suas roupas. Com pessoas que demonstram confiança, que sabem que você é uma mulher poderosa, que está parindo. Pessoas que te admiram. O médico/parteira pede seu consentimento para cada vez que faz toque ou escuta o coração. Você recebe massagens se quiser, na sua cama, no seu banheiro, na sua sala. Sua comida, sua roupa, sua música, seu marido, seu cachorro. 


Você pode gritar, você pode xingar, pode chorar. E todos vão lhe apoiar, pois sabem que o parto é um trabalho. 
O parto é seu, o corpo é seu, o filho é seu, as outras pessoas estão ali só para lhe dar apoio. 


Tem como comparar? 

Meu relato de parto

Vocês já leram o meu relato de parto (do Leo)? Não?

Passe aqui então.
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Reportagem sobre ocitocina

(desconsiderem os comentários bizarros da jornalista)

http://www1.folha.uol.com.br/folha/equilibrio/noticias/ult263u658326.shtml
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